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20 de setembro – Pacaembu – São Paulo

Esse eu vou, mas por causa do Hellacopters – declaradamente uma banda de buteco, com um som que cheira a gasolina. O Sepultura eu ainda não vi, curto e vou matar a curiosidade (se bem que é fato que os caras sempre mandaram bem ao vivo, e eu particularmente prefiro o Derek ao Max). E o Purple fica com metade do brilho ofuscado, já que Jon Lord (ou “Leôncio”) não está mais na banda, e era meu ídolo. De qualquer forma, vale pela competência de sempre, pelos eternos hits e até pelo novo álbum (que tem o nome ridículo de “Bananas”, mas que de ridículo só mesmo o nome, pois o som tá 10). Arquibancada Laranja do Pacaembu, dia 20, a partir das 21h. Cerveja, galera e uma boa balada, com certeza. Ah! Por que eu não vou de pista? Bem…

… Não sei quem teve a brilhante idéia de lotear o gramado do Pacaembu, mas acreditem: este mini-festivalzinho da Kaiser terá cadeiras e setores que vão do VIP ao ralé. E quem ainda não sacou o tamanho do problema, é só imaginar o que rockeiros de camiseta preta e cabelos compridos farão no show do Sepultura com as tais cadeiras. Ou vocês acham que alguém vai ficar batendo cabeça sentado?

Vai dar manchete no Cidade Alerta. E eu conto depois tudo o que rolar…

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Apenas uma palavra para tentar (e certamente não conseguir) passar o que foi que aconteceu ontem no Via Funchal, a partir das 22h:

FANTÁSTICO.

Jamais comparem Coldplay com Radiohead. Além de não ter ABSOLUTAMENTE nada a ver um com o outro, ambos são maravilhosos. E pra quem pensa que o show do Coldplay é uma choradeira depressiva, gostaria de saber quem contou o número de pisões no pé que eu levei, e também quem levou minha voz embora. Além de mim, estiveram na galera a Van, o Fábio e a Jú. E por mais que eu tentasse dizer o quão bom foi o show, com certeza eu não conseguiria.

Para quem não tinha como pagar o ingresso, fica o consolo de que os caras da banda ADORARAM a reação do público. E como lotaram as apresentações brasileiras, a chance de um retorno torna-se bastante grande (quando a banda curte e os empresários têm retorno financeiro tudo fica lindo). Agora, pra quem não foi porque achou que o ingresso estava caro – mas tinha a grana no bolso, lamento informar: perdeu um dos shows mais lindos e perfeitos que já passaram por aqui. Da próxima vez, deixem de comprar dois cd’s e experimentem.

Show bom é aquele que você sai estourado, sem voz e feliz.
E é exatamente esse o meu estado neste momento. =)

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03 de setembro – Via Funchal – São Paulo

Acordo com uma música no inconsciente, ligo o rádio e exatamente a mesma melodia se repete. É assim mesmo. Hoje eu vou no Coldplay e o ritual se repete: você acaba vivendo música de manhã até o fim da noite. Ansiedade gostosa, a música que te embala em momentos dos mais diversos toma forma na sua frente. Show é sempre assim, ao menos comigo sempre foi desde os 12 anos, quando estreei nas arenas em um show do Guns N’ Roses, nos ombros do meu pai, já que não conseguia sequer enxergar o palco.

E assim foi, em diversos lugares e com diversos estilos os shows foram ganhando seu espaço na minha vida. Alguns memoráveis, outros completamente “esquecíveis”. E chegamos ao de hoje.

Reamente eu tô num tesão muito grande pra ver esses caras, pois curto a banda desde que eles estrearam o videoclip de Yellow na MTV brasileira numa manhã de domingo, durante o Lado B que o Kid Vinil apresentava. Desde lá vim acompanhando os passos da banda, comprando seus discos e curtindo esse clima meio deprê que todas as canções levam. Mas mesmo com essa pegada meio down, a banda assumiu há pouco tempo uma posição bastante “diferenciada” na minha vida, o que torna o dia de hoje ainda mais especial. Digo o porquê:

No atual momento da minha vida – em que tudo parece estar dando certo de uma forma ou de outra – este cd aí do poster foi trilha sonora de alguns dos dias mais felizes que eu já vivi. Parece pouco? Podem ter certeza que não é. Determinados períodos da vida “pedem” uma trilha sonora para que possam ser considerados perfeitos, e atualmente músicas que atingem primeiro a alma para depois chegar aos ouvidos têm sido as mais tocadas por aqui. O Coldplay fez bem o seu papel, e hoje à noite esses momentos – inesquecíveis desde sempre – certamente serão revividos e ainda mais exaltados.

A música serve pra isso: deixar a vida parecer ainda mais incrível.

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Definitivamente, um bom motivo pra matar aula.

Quem já viu os caras ao vivo sabe o grau de competência dos branquelos… fora as músicas, que são sensacionais. Fã de banda não pode abrir muito a boca, mas eu digo: dia 3, Via Funchal. Estaremos lá, e quanto mais gente melhor. Avisem, e até lá.

Tchurururu…

ago
2003
06

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Ontem fui fuçar (sabe-se lá por que) no site do Iron Maiden. É, o Maiden – aquela banda tão velha quanto a Hebe, e que todo metaleiro tem pelo menos uma camiseta. Queria ouvir a tal música nova dos caras (que por sinal, é igual à todas que eles fizeram nos últimos 260 anos), mas principalmente para conferir a capa do novo cd dos caras. Pra minha surpresa, os desenhos foram substituídos por um 3D esdrúxulo, e a capa ficou uma porcaria.

As capas do Maiden são referência no que se diz respeito à arte na música. Deixei aqui as minhas 3 preferidas, que englobam a “fase de ouro” da banda. O desenhista dessas obras-primas (por favor, aos que não conhecem as capas, procurem os cd’s, mas se possível, os vinis – são inacreditavelmente perfeitas) é um cara chamado Derek Riggs.


Sim… você já viu tudo isso algum dia, em alguma camiseta preta.

Eu já fui muito mais fã da banda do que sou hoje, e posso afirmar que as capas passam o clima de cada cd com uma fidelidade extraordinária. Estávamos ontem na faculdade tendo uma aula sobre como um designer deve buscar suas referências. Aqui temos dois casos: uma banda que é referência para todos os projetos de Massacration de hoje em dia, e capas que sem dúvida estão entre as mais bem produzidas até hoje. Vale uma conferida com carinho.

Ainda falando de referências mais antigas:

Se você gosta de The Vines, The Hives ou The “qualquer coisa que tenha o cabelo desarrumado e banque o bad boy”, ouça este cdzinho (ou disco, que provavelmente seu pai deve ter, caso ele tenha sido um cara legal quando jovem) acima. Além de você entender o porquê dessas “bandinhas descoladas” de hoje fazerem um sucesso absurdo, é possível notar de onde eles tiraram desde o cabelo até a atitude, mas com uma diferença:

Tudo o que é original é bem melhor.
E isso não é novidade nenhuma.

E finalizando…

Shows em São Paulo que eu estarei presente com certeza (e todos em setembro). Já estava preocupado, pois a minha média de 3 bons shows por ano estava correndo sério risco de cair pelas tabelas:

03/09 – Coldplay
13/09 – Helloween
20/09 – Kaiser Music – Deep Purple, Sepultura e Hellacopters
A confirmar – Maná (é, de novo, e sabe-se lá quando deste ano)

Termina aqui o momento musical do 3 minutos. Obrigado e boa noite.

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John Mayer. Esse é o último nome que entrou pra minha lista de favoritos no Musicmatch Jukebox do meu micro. Recomendação desta menina, o cara é bom demais…

Eu sofro de um seríssimo problema: consumismo musical crônico. Dizem que a todo mundo sempre tem um sonho impossível de se realizar, mas que fica passeando que nem criança feliz dentro da nossa cabeça. O meu é entrar em uma loja de cd’s, estilo FNAC ou Saraiva Megastore. Encostar um carrinho de compras na prateleira e deslizar o braço por detrás dos cd’s. Pegar tudo, até onde eu conseguir. Rock, Blues, Jazz, Clássicos, Trilhas Sonoras, MPB, Pop, R&B… um pouco de tudo. Muita, mas muita música… de todos os tipos, pra todas as ocasiões.

Cena de filme mesmo… sair da loja com pilhas e pilhas de cd’s. Chegar em casa (uma casa um pouco diferente da minha de hoje), ligar um sonzão daqueles de tio, grandes, imponentes. Me jogar no chão, almofadão apoiando a cabeça, e viajar… Metade do sonho é um tremendo exagero, mas a outra é facilmente realizável…

Coisas simples da vida. E boas demais né?

Algumas dicas

jul
2003
02

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Pra vocês, 5 cd’s que me vieram à mente, muito bons para começar o dia e espantar o sono com estilo:

ChroniclesRush
– Coletânea dupla com os clássicos mais clássicos da banda. Vale pelas velharias, mas principalmente por (minha opinião) Finding My Way, The Trees, Time Stand Still, The Spirit Of Radio e Limelight.

Achtung BabyU2
– Esse é bom pra acordar, pra dormir, pra tomar banho, pra rir, pra chorar… definitivamente o melhor álbum do U2. Não tem UMA música meia-boca, e é acachapante do início até o fim. Não pule faixas – será considerado um sacrilégio.

Last SplashBreeders
– Vale por ser um negócio totalmente diferente do que você ouve por aí. Além da manjadíssima Cannonbal e da mais ainda manjada Divine Hammer, tem Drivin’ On 9 e No Aloha. É beeeeeeem legal…

The SinglesClash
– Bom, se eu precisar comentar esse é sacanagem. E ainda é coletânea, pra não reclamarem que faltou alguma coisa. Da mesma forma que o U2, não pule faixas e ouça.

Sailing To PhiladelphiaMark Knopfler
– Para dias apaixonados, e fins-de-semana com sol e céu azul. Se alguém encontrar alguma coisa mais gostosa pra se ouvir do que esse álbum, por favor me avise. Até agora, reina soberano no meu systemzinho…

Dadas as dicas, um bom dia pra vocês e bons sons pra todos.