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Eu, sempre.

Mas o título era só pra chamar a atenção pra até agora maior novidade do universo da categoria em 2009. No blog do Fábio Seixas hoje eu soube que a Historic Formula One confirmou uma etapa para Interlagos nos dias 15 e 16 de agosto deste ano.

Pra quem não faz idéia do que isso significa pra um fã da categoria, eu vou exemplificar com música. Seria mais ou menos assim: existe o quadro atual musical, e existe o quadro passado, com todos aqueles clássicos. Então alguém anuncia uma turnê mundial com uma banda formada por Ringo Starr, John Paul Jones, Paul McCartney, Eddie Van Halen, Eric Clapton, Sting, Robert Plant, Leon Russel, Pete Townshend, Brian May e por aí vai… e esses caras tocam todos ao mesmo tempo, com instrumentos de épocas diferentes (que soam diferentes um do outro). Entendeu agora?

E pra deixar claro o quão bonito e mágico é esse troço, seguem alguns carros que participarão da prova.

– Brabham BT49D-18 (aquela gloriosíssima do Piquet)

– Brabham BT33

– Ferarri 312 T3

– Lotus 80-1

– McLaren MC29

Em tempo: não importa se os pilotos são desconhecidos, ruins ou afins. É um desfile de mitos, o Live Aid da Formula 1. E pra um negócio desses chegar ao Brasil, a coisa passa de histórica a mitológica. Quem quiser ir comigo, já vá mantendo contato.

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Extraído do blog do Fábio Seixas, mas também disponível no blog do Capelli (duas referências no mundo da F1), um clipe excelente, divertidíssimo, e que traz um pouco de Rubinho chorando, de Rubinho palhaço (e esse é sempre muito bom), de Sebastian Vettel cantando os ídolos da sua geração, de Hamilton ultra-simpático, de um monte de comédia dos bastidores da categoria…

…e de uma performance INIGUALÁVEL, ÚNICA e ABSOLUTA do eterno mestre David Hasselhoff Coulthard. E que feliz foi a mixagem desse clipe, que traz sim muita da emoção dessa coisa que vicia. Esbaldem-se:

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Um apanhado geral sobre a temporada 2008 de Formula 1 – falando de pilotos, equipes, desempenho e resultados. Sim, porque eu gostei de falar sobre o assunto por aqui e pretendo fazer isso com mais frequência a partir do ano que vem. Ilustrei com fotos para os menos entendidos terem uma visualização mais simplificada. Vamos lá:

FERRARI – em relação ao carro, creio que houve sim um avanço quanto ao modelo de 2007, que apesar da velocidade, variava demais de pista pra pista. As variações diminuiram, e por consequência o que fez a diferença de fato foram os pilotos. Quanto à organização, que falta faz o Jean Todt. Massa que o diga.

Kimi Raikkonen – Decepcionante. Inferior ao companheiro de equipe sempre que estiveram em condições semelhantes. Muito pouco para um campeão mundial, lembrando a apatia de pilotos como Damon Hill.

Felipe Massa – Aos que duvidavam dele, a resposta foi dada com o vice-campeonato. Porém, se precipitou no início da temporada e perdeu pontos que lhe dariam o título ao final do ano. Depois das duas primeiras provas, foi impecável dos treinos à corrida. Concorre ao título em 2009 com toda a certeza.

BMW – Vinha bem até o GP do Japão. Depois sumiu, o que é inaceitável para uma equipe que está a um passo de se tornar grande. Esse passo está para ser tomado já faz dois anos, e esperar mais um pode fazer dela a nova Jordan. Ou evolui de vez em 2009 ou vira eterna promessa.

Nick Heidfeld – Consta, e nada mais. É um bom segundo piloto, mas mesmo pontuando quase sempre, nunca ameaça.

Robert Kubica – Pilotásso. Técnico, maduro e muito rápido. Se a BMW não colocá-lo na briga, eu creio que alguma outra equipe o faça em 2010. É dos talentos mais evidentes dessa nova geração.

RENAULT – Flavio Briatore não é bobo, e o carro surpreendeu a todos, apesar do início de temporada pífio. A evolução foi rápida e constante, e ao final do ano mostra-se uma das potenciais equipes a ascender em 2009. Ainda deve figurar entre as promessas, mas com chances reais de roubar pontos preciosos de Mclaren e Ferrari, com mais frequência do que já fez este ano.

Fernando Alonso – É bicampeão mundial, e faz por onde. Ao contrário de Raikkonen, mostra o quanto sabe espremendo tudo o que o carro pode oferecer, e dando seu tempero. Eterno candidato ao título, e se o carro evoluir ainda mais briga ano que vem.

Nelsinho Piquet – Primeiro ano bisonho. Tem a cruz de viver sob o nome do pai, que é gênio, e correr ao lado de outro talento – ou seja, vai pagar pela herança genética e pela competição interna inevitavelmente. O primeiro ano de Massa também foi medíocre. Mas ao contrário de Felipe, não aparentou nenhum tipo de evolução. Pode virar abacaxi, assim como Christian Fittipaldi em outros tempos.

WILLIAMS – É a nova Lotus. Vai sumir daqui a alguns anos se nada for feito imediatamente. Difícil fazer uma análise de uma equipe que só anda lá atrás.

Nico Rosberg – Surgiu como promessa, e tem talento. Mas guia um calhambeque.

Kazuki Nakajima – Esse, espera-se que NÃO siga a herança genética. Aparentemente compromete menos do que muitas moscas verdes que habitaram os cockpits mais baratos da F1 nos últimos anos, principalmente na falecida Minardi. Mas não dá pra esperar muita coisa.

RED BULL – Encabeça o pelotão intermediário. Dinheiro não falta, e sabe-se que onde a empresa coloca o dedo brotam dólares. Mas precisa de pilotos mais competentes, porque com os dois playboys de 2008 foi figurante…

David Coulthard – Fez o dele. Ou seja, divertiu a audiência. O bobo da corte deixará saudades.

Mark Webber – O “Mr. Treino” nem nisso impressionou este ano. Continuará na F1, e quando sair ninguém sequer vai notar. E esse cara já foi disputado por equipe grande, correu na Williams quando ela ainda andava lá na frente, mas…

TOYOTA – É a que está um passo atrás da BMW, ou seja, não é grande, mas que pontua mais do que as médias. Entretanto, eu creio que isso se deva à regularidade de seus pilotos – que também são médios. Enfim, não emociona. Mas rouba uns pontinhos que fazem diferença. E às vezes, decidem campeonatos.

Jarno Trulli – Um cara rápido, que na minha opinião merecia dividir o cockpit da BMW com Kubica. Tem talento que está um pouco além do carro – e se o carro melhorar um pouquinho, quem sabe ele não belisca uns pontinhos a mais?

Timo Glock – Mais um segundo piloto. Azarão, e nada mais.

TORO ROSSO – Olha… se continuar com o motor Ferrari e com o Adrian Newey projetando esse carro, corre o sério risco de roubar assumidamente o lugar da co-irmã como equipe principal. Vai incomodar MUITO em 2009 se evoluir como vem evoluindo.

Sébastien Bourdais – A prova viva de que campeões da Formula Indy não valem nada na Formula 1 se não tiverem um carro bom. Nenhum deles sabe como desenvolver um carro. Aos poucos, tornam-se cada vez mais reclamões e medíocres. Né, Villeneuve?

Sebastian Vettel – Fez pole, ganhou em Monza na chuva de ponta a ponta, e ultrapassou Hamilton também sob chuva a 3 voltas do inglês ganhar o título em São Paulo. Não precisa dizer mais nada. Já está batizado, e vai pras cabeças muito em breve. É aposta.

HONDA – É o São Caetano da Formula 1.

Jenson Button – Um talento desperdiçado.

Rubens Barrichello – Ainda beliscou um pódio com essa ximbica. É o Riccardo Patrese dos novos tempos, sem dúvida. Foi um azarado, e assim será até sair da F1. E eu gosto dele correndo. Falando, já são outros quinhentos…

SUPER AGURI – Fuéééééééééé…

FORCE INDIA – É uma equipe engraçada. Onde não falta dinheiro, e os pilotos dão pro gasto. Pro ano de estréia, andou por diversas vezes na frente da Honda (que marcou 14 pontinhos) e mesmo assim não pontuou. Só por sobreviver ao circo, deve crescer em 2009. Mas não muito.

Adrian Sutil – Faz número.

Giancarlo Fisichella – Fará o papel de lombada, deixado por Coulthard. A sua maior qualidade é atrapalhar os outros, e como toda competição que se preze precisa de um jogador trapalhão, é sempre muito bem-vindo.

MCLAREN – Roubar os segredos da Ferrari fez bem à equipe, que aprendeu a fazer um carro mais constante (e que não quebra). Foi mais competente que a Ferrari nos boxes (contrariando a História de ambas as equipes), e vai muito forte pra 2009.

Lewis Hamilton – Campeão com méritos. Constante e bem mais equilibrado do que em 2007, ainda proporciona emoções de sobra ao torcedor inglês. Mas quebrou a maldição de 2007, e agora a responsabilidade é de campeão – diferente, talvez mais leve, mas mesmo assim muito grande. Não creio que obtenha metade dos títulos de Schumacher, mas será sim campeão mais vezes. Um excelente piloto.

Heikki Kovalainen – Mas pode chamar de Gerhard Berger também.

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Mas dessa vez, nosso irmão germânico tem o nome de Timo Glock, também conhecido como mais um ali no meio, ou . E não adianta a gente chorar dessa vez, pois ele faz parte de uma equipe medíocre – a Toyota, que não emociona nem incomoda em 99% das vezes – que teve uma estratégia medíocre de andar com pneus lisos em asfalto molhado.

E Glock, bancando a Lu Patinadora, arremessou o troféu do Brasil pra Inglaterra a duas curvas do final da corrida. E quem torcia e se esgoelava torcendo pro Massa trazer o caneco pra cá passou da alegria aos palavrões instantaneamente.

Sorte de Hamilton, da McLaren, enfim. E não adianta a torcida brasileira (engrossada nessas últimas provas por uma euforia sobre o possível título de Felipe Massa em casa – fato que quem sabe poderia reacender a paixão do brasileiro pela Formula 1, e não deixá-la restrita a nós, fanáticos) reclamar de Timo Glock, o andarilho. Jogar a culpa no vizinho, até aquele momento inofensivo (e que diga-se de passagem, estava na dele e fez a corrida pra si mesmo até o momento que representou involuntariamente todos os que torciam pro Massa, pra Ferrari ou contra o Hamilton), é moleza. A equipe britânica foi sim mais competente durante o ano todo, e não cometeu as presepadas da Ferrari, principalmente nos GPs da Hungria e de Cingapura. Felipe Massa fez nas duas primeiras provas do ano o que Hamilton fez nas duas últimas do ano passado. Ambos pagaram caro, cada qual a sua hora. E coincidências do destino ou não, ambos perderam o título por 1 ponto ao final da temporada no GP do Brasil.

Claro que eu, brasileiro, ferrarista e Piquetista, estou espumando de ódio do Glock, e achando até que o Ron Dennis bateu um gancho lá nos boxes da Toyota na penúltima volta, oferecendo uma mala preta pro Glock “esquecer” de acelerar na Junção. Foi uma das vitórias mais frustrantes da História do automobilismo, ao menos pra nós, que vivemos ainda à sombra da morte de Ayrton Senna. A corrida em si foi um porre, e emoção mesmo só rolou durante a largada e nas últimas 5 voltas. Mas o título foi pro moleque que passou de promessa a realidade em simples dois anos. E como dizem por aí, para um campeão são necessárias três coisas: competência, oportunidade e sorte. Hamilton adquiriu a terceira ao deixar o título escapar ao final de 2007. E eu acho, Massa adquiriu a mesma coisa hoje. Para talvez, nos presentear em 2009.

E torcida, com certeza, não vai faltar.

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P.S.: Lembram do Coulthard? Alguém duvidava que o final da carreira dele seria assim?

Pois é. Nem eu.

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David Marshall Coulthard estreou na Formula 1 em 1994, numa tremenda roubada. Pilotando o carro de Ayrton Senna e sob a sombra de Nigel Mansell, o escocês/britânico recém-chegado teve desde o inícios olhos desconfiados rodeando seu capacete, com aquele emblemático X estampado. Na minha opinião, o X da dúvida que aos poucos tornou-se uma estatística da quantidade de adversários que ele eliminava por prova.

David é o último dos fanfarrões que hoje em dia habita os circuitos da categoria. Playboy, brincalhão, e ao que dizem, um extremo boa praça. Traços muito semelhantes a outro galã atemporal, e casado (obviamente) com uma (tremenda) brasileira, Coulthard é sem dúvida nenhuma um cara carismático. Porém, tantos elogios ficam somente ao plano pessoal, visto que no que se diz respeito à sua competência nas pistas, a coisa muda muito de figura. Quando o rapaz está à frente (na grande maioria das vezes, como retardatário), a expectativa por alguma trapalhada é inevitável. Espera-se de tudo com Coulthard na pista, menos o correto. E nesse aspecto, ele iguala-se sim a Mansell, craque em fazer besteira na hora mais inoportuna. Azar dos ingleses, que durante alguns anos tiveram que eleger como ídolo o insípido Damon Hill, enquanto nosso herói (então na Williams, e posteriormente na McLaren) figurava entre os azarões sortudos que por algum golpe do destino correm por equipes de ponta.

Até a estréia da RedBull Racing na categoria. E a facção esportiva da RB, como é de conhecimento geral, é espetacular quanto às ações de marketing. E qual não é a surpresa quando da escolha dos pilotos, surge o nome de DC entre os eleitos pela empresa? Nada mais óbvio. Afinal, quando não está pontuando, Coulthard arranja alguma forma de aparecer em absolutamente todas as provas. Normalmente, se envolvendo em algum acidente bizarro. Para a divulgação de uma marca, nada melhor (é a justificativa que pra mim justifica até hoje as chances a Satoru Nakajima, Gastón Mazzacane, e outras porcarias que pilotaram um F1 – além é claro, de milionários patrocinadores agregados – provavelmente todos com o mesmo propósito e com a mesma visão da RedBull)…

Fato é que este final de semana é o último deste mito nas pistas da categoria. David tem mais o que fazer, como curtir a vida, emprestar seu nome e carisma a causas sociais muito legais, e curtir a vida. Perdemos um pouco do show, pois é um trapalhão a menos a nos divertir nos finais de semana. Mas fica o mito, e mais uma referência para que no futuro outros bonachões, playboys e fanfarrões tenham em quem se espelhar na categoria mais charmosa do automobilismo. Fará muita falta. Boa sorte David… para o alto, e avante!

Momento mágicos de DC (clique para ampliar – sim, isso é novidade aqui no 3M!):

E aos que não conhecem as façanhas desse mito, fica um aperitivo de tudo o que perderam nessa última década e meia: do humor, da habilidade e da facilidade na negociação de ultrapassagens:

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…um pouco de nostalgia tupiniquim. Senna, em 1986:

E Piquet, também em 1986:

E por que era tão legal ver esse safado correr:

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– Boa filho. Dessa vez você não vai apanhar em casa.

Um parágrafo pra falar, ainda que com atraso, do maiúsculo resultado de mais um Piquet na Formula 1. E antes que digam que Nelsinho contou com a sorte, com o carro madrinha e com mais uma presepada estratégica da Ferrari, eu digo queno esporte a coisa funciona assim: tem dia que o cara acorda virado pro chão, tem dia que acorda virado pro Sol. E esse, além de iluminado naturalmente pelo pai, ainda botou o espanhol pra comer poeira. Pode ser que tenha começado a mostrar o porquê do sobrenome. E se for isso mesmo, alegrias futuras virão – dele e do Felipe, que são igualmente agressivos e competentes. Já estava mais do que na hora.

E leia-se: que bela corrida do Hamilton. E quem acha que o Raikkonen está morto, que não esqueça que ano passao na metade da temporada ele não ameaçava ninguém. E acabou campeão.

P.S.: É a melhor temporada de F1 há décadas. Quem não está assistindo e gosta de automobilismo é idiota e alienado.

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…e vá à merda, FERRARI!

Na boa… não vou nem entrar en detalhes sobre a corrida de hoje – que virou assunto público com razão, e entrou para a história por uma série de fatos e pela reação do “vencedor” Michael Schumacher… O fato é que não só o Brasil, mas o mundo inteiro se envergonha com a decisão da Ferrari de “fazer o Rubinho perder a corrida pro Schumacher”… foi a decisão mais infeliz da história da F1!

O tal do Ross Brown jogou a gloriosa história da Ferrari no lixo ao decidir pela vitória do Schumacher! Schumacher que na minha opinião deve ter se envergonhado tanto por ter acatado tal decisão absurda que cedeu seu lugar no podium e seu troféu para Rubinho…

Opinião pessoal: tanto Rubinho quanto Schumacher acertaram ao acatar a loucura da Ferrari, e deixaram nos anais da história cenas de hombridade e profissionalismo – Rubinho, por se sujeitar a perder uma prova ganha desde sexta-feira, e Schumacher, ao demonstrar sua indignação e ceder seu lugar no podium, reverenciando Rubinho. Profissionalismo puro.

Com isso ambos (mas principalmente Rubinho) ganham a admiração pública por seu profissionalismo, e deixam para a Ferrari a imagem e a responsabilidade de explicar o absurdo cometido hoje. A história da Ferrari foi assassinada, e a credibilidade na equipe se restringe a seus pilotos, pois a sua administração técnica é ridícula!

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Mania de assistir à Formula 1… o GP da Malásia foi às 4h da manhã e eu assisti inteirinho! Fui dormir às 5h40, pra acordar às 11h15. Rolou até um sonho maluco que me fez acordar atordoado…

Domingo sempre será o dia do FULL ESCROTAL BAG…